quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Pimpolhando

Estou trabalhando numa creche há dois meses, numa sala com crianças de 2 para 3 anos.

Em tão pouco tempo, já acumulei algumas boas histórias sobre essas gostosuras, e acho que algumas dariam bons posts!

Então hoje, vou iniciar essa nova categoria no blog: Pimpolhos!

Aí vai a primeira historinha, que foi a pérola da semana da pátria:

Eu estava iniciando as atividades de comemoração da pátria. Enquanto confeccionávamos a bandeira do Brasil, comecei a conversar com eles. Conversa vai, conversa vem...

"Então quer dizer que moramos dentro de um lugar grandão, chamado Brasil. E dentro do Brasil, moramos dentro de Ribeirão Preto, certo? Mas existem muitas cidades... Querem ver? Existe Ribeirão Preto, Cravinhos, Sertãozinho, Campinas, São Paulo..."

Aluninho: "Corinthians! Corinthians! Também tem Corinthians!"

"Não, eu estou falando da CIDADE chamada São Paulo. Existe um São Paulo time de futebol e outro que é uma cidade."

Silêncio.

"Então gente, existe Campinas, São Paulo..."

E lá vem ele de novo: "Corinthians! Corinthians!" Hahahaha...

Depois, quem é que queria saber de pátria? Todo mundo só gritava Corinthians!




segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Maiô?!




Neste final de semana, decidi comprar um maiô.

Nunca imaginei que uma atitude tão simples, causaria tanto espanto. Ouvi de tudo: “Eu acho estranho...” “Maiô é coisa de velha!” “Mas você é tão magra! Porque não põe biquíni?”

Porque os homens podem usar short, ao invés de sunga, e ninguém acha “estranho”?

Usar biquíni é o mesmo que estar de lingerie em público, e lingerie não foi feita para ser confortável. Pelo contrário! Ela foi feita pra ser mínima e enfiar em todos os orifícios que encontrar pela frente (ou por trás)!

Nada contra as lingeries, que fique claro. Eu as adoro! Mas porque querem tanto que eu use-as em meio a pessoas estranhas?

Liguei a TV hoje, na hora da novela. Qual não foi o meu espanto ao ver mulheres seminuas de 2 em 2 minutos e cenas de quase sexo de 3 em 3 minutos.

Entendi tudo. Se essa é a imagem de mulher que se tem hoje em dia, eu realmente não me enquadro nela. Prefiro ir à praia jogar bola, nadar, sentar na areia, correr, tomar caipirinha, curtir um samba, dar risada! Não quero sensualidade acima de conforto.

Ser mulher ou ser humano está longe desta visão artificial. Aliás, sensualidade também.